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Mostrando postagens de maio, 2016

Censo 2016 - 3D Procer

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Uma iniciativa que gostaríamos de promover por intermédio deste blog é o de realizar um censo, e um catálogo de fabricantes de impressoras 3D e de consumíveis para os equipamentos, promovendo a cultura de impressoras 3D. E para começar, nada melhor que a empresa que um gesto lindíssimo que foi a doação de r olos de material para o projeto Mão Robô , que já falamos aqui no blog, a 3D Procer . A máquina da 3D Procer é a seguinte, com as configurações completas no site do fabricante: A 3D Procer é a flag ship da marca, com área de impressão de 260x200x200, operando com o software CURA (compatível com Linux, Mac e Windows), e utiliza o bico padrão de 0,4mm. Compatível com PLA e ABS através de rolos de 1Kg e com preço nos dias de hoje de R$ 4.999,00. A empresa também vende kits de montar da família RepRap, prontos para montagem, por R$ 2.599,00 Esta é a entrevista com ele: 1) Quem é você, e sua formação? Meu nome é Felipe Buzinskas sou eng mecatrônico 2) Qual foi seu p

Body Hacking

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Eu vi a dica de hoje no LoopCast 117 , da semana passada, que aliás, se você não os conhece, deveria. Um programa sensacional que trás as rapidinhas da semana, humor inteligente, blocos e excelente edição. Mas imagino que se até eu você lê, eles você já deva conhecer... Apesar de não ser fruto direto da impressão 3D, tenho certeza que muita impressão 3D foi usada para produzir esta peça, trata-se de uma prótese high-tech, a primeira que cansamos de ver em filmes, mas parece que até hoje todo mundo estava com um pouco de preguiça de torná-la realidade. A história de James, um amputado e ávido jogador de video-games, que recebeu uma chance de utilizar uma prótese única. No braço prostético pode-se ver que ele emite luz, tem um laser, porta USB para recarregar celular, e até um drone que sai de seu ombro. De funcionalidades ainda duvidosas, não dá para negar que essa prótese desenvolvida pela Konami, com o nome de Metal Gear Man é sensacional. O curioso é que eu vi a dica no Lo

HP lança sua impressora 3D à cores

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Li primeiro no post do Ricardo Cavallini no grupo Makers, e depois vi o post na página da HP, que finalmente lança sua própria impressora 3D, com a promessa de milhares de cores, até 10 vezes mais rápida que suas concorrentes, e preço prometido de lançamento de 150.000 dólares, parece ser o pacote completo da impressão 3D. O vídeo ainda vem subsidiado por Terry Wholers e pela Autodesk como patronos, e anunciam que sua tecnologia é a MultJet, uma derivada da patente da PolyJet, mas que trabalha com pós unidos e cola. Agora o tempo dirá se essa impressora 3D será um sucesso ou será outra impressora de grandes formatos de látex, como ela já fez no mercado 2D...

Stratasys promove o GrabCAD para conversor universal de STL

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Um dos grandes problemas com a geração de um bom arquivo de impressão é a geração do próprio arquivo STL. Num paralelo a dificuldade é como gerar de algum arquivo de texto, seja do Word, Wordpad, Pages ou qualquer outro editor, um PDF em boa resolução para uma gráfica. O STL se comporta da mesma forma, onde o padrão de alta qualidade pode chegar a mais de 10x o tamanho original do arquivo, pois ele converterá todas as curvas do objeto 3D em uma infinidade de triângulos. Quanto mais triângulos, melhor o arquivo, porém mais pesado ficará o arquivo. E cada software CAD também tem diferentes parâmetros para gerar esses STL's, um define a população de triângulos por polegadas quadradas, outro define o tamanho máximo do triângulo, outro define pelo gap máximo entre uma curva e a face plana do triângulo gerado. Enfim, até hoje sempre foi muito difícil criar um tutorial que fosse simples e abrangente para todos os CAD's do mercado, e para colocar um ponto final nesse problema,

Lidando com borrachas impressas - parte 2

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São três as propriedades mecânicas desejadas na borracha, o shore, o levantamento em kg/cm e o módulo de  alongamento, O primeiro retrata a macies e o segundo a flexibilidade do material, o terceiro, a carga que o material por suportar. O tango gray é muito rígido, partindo-se facilmente. Para acompanhamento, veja as estatísticas dele abaixo: O Tango Gray em si não é recomendado para peças que vão sofrer esforços e mais adequado quando a macies é para peças estáticas e sem deformação. Como criar um colchão para amortecer quedas de peças, almofadas de cadeiras, e qualquer lugar que macies é necessário, sem deformar a peça de borracha. Diferente do TangoGray, o TangoBlack me permite criar materiais digitais que simulam variados shores, forças tensoras e percentual de deformações: A melhor liga, com shore aproximado é o FLX2170DM, última coluna.  Veja uma comparação direta dos dois materiais: Em síntese vemos que o novo material tem 30% mais

Diferentes relações de Shore - Borrachas impressas em 3D

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Shore é uma medida de resistência do material à penetração de um objeto semelhante a uma agulha que é derrubado sobre o objeto analisado. A forma do objeto, o ângulo da agulha e a força do impacto criam distintos escalas de Shore, geralmente, Shore A e Shore D. A  força do impacto no Shore A é de 0,822gramas e no Shore D é de 4,536kg. Abaixo uma tabela de referência dos diferentes Shores e objetos de comparação: (e tabela de comparação entre os diferentes Shores A e D): Lembrando que a Borracha de impressoras 3D é uma pseudo-borracha, um material não vulcanizado, feita para se parecer a uma borracha no impacto, mas não na tração, isto é, ela absorve golpes que caiam sobre ela, feito a borracha faria, mas se for puxada, tracionada, ela não terá a mesma resistência. Isso se deve ao processo de construção da impressão 3D por camadas, atuando como uma peça sinterizada, excelente para esforços de compressão, mas péssimos para tração.

Relatório da Wohlers Associates

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A Wohlers Associates é uma empresa formada por Terry Wohlers, e funciona como um censo neutro do mercado de impressoras 3D, uma empresa que atua como IBOPE de vendas e usos das impressoras no mundo. A cada ano ela solta alguns highlights, e o relatório em sí custa quase 7000 dólares (ao menos da última vez que olhei), benefícios de serem os únicos fornecedores destes dados. Nos highlights desse ano vemos alguns pontos muito positivos, levando em conta que o relatório sequer inclui as MakerBots, vemos o seguinte cenário: - Em 2015 já são 15 fabricantes de impressoras 3D, contra 10 de 2014. Esse número só leva em conta empresas que já venderam mais de 100 máquinas desde sua fundação. - A indústria de impressoras 3D teve um crescimento de mais de 30%; - Com base nesse crescimento contínuo nos últimos anos, prevê-se que a indústria deverá movimentar em 2020 mais de US$ 25 bilhões de dólares! - Só em 2015 a máquina SLS, sinterização de metal, vendeu 800 unidades no mundo; - A

MakerBot na lista dos 50 gadgets mais influentes do planeta

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A MakerBot Replicator foi relacionada pela revista time como um dos 50 dispositivos mais influentes do planeta, lista que relaciona a Palm, iPhone, iPod, Segway, e a nossa impressora querida está lá relacionada. A presença da impressora nesta lista não é por acaso, apesar de estar sofrendo para achar seu espaço dentro de uma multinacional como a Stratasys, a impressora do Brooklin foi a primeira impressora 3D acessível do planeta, a um preço de 600 dólares a MakerBot CNC Cupcake, tornando-se a primeira impressora do planeta que você poderia ter em casa. A MakerBot está se modernizando para baixar custos, se juntou à Jabil para produzir na China em maior escala, diminuindo os custos, esta com software proprietário, apesar da traição ao mercado open-source, foi um preço para tornar o software mais simples para mais usuários, está sofrendo processo público norte americano, coisa que a Apple, Microsoft, HP, já sofreram, pela baixa duração do cabeçote SmartExtruder, mas ela liberou

Impressoras 3D e Faculdades

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Não vou mentir, quando vendemos uma impressora 3D para a Universidade Estadual do Amazonas, eu achei que iria chegar em Manaus coberto em pompa e circunstâncias, apenas para descobrir que a impressora que eu vendi lá era a terceira a ser instalada no campus. E que eles davam uma surra em instalações das faculdades onde eu mesmo estudei, aqui em São Paulo. A UEA possui convênio público privada com salas patrocinadas, como o instituto Ocean, mantido pela Samsung (e que me fez ter orgulho do aparelho que eu portava na ocasião da visita), com sala auditório, cercada por mini laboratórios de drones, robótica, eletrônica e impressora 3D, claro... Não são poucas as faculdades que já possuem impressoras 3D, mas infelizmente, também não são suficientes as que possuem. Se olharmos a série FabLab do Fantástico, da TV Globo, veremos que existem várias iniciativas, vemos tantas e tantas outras, como os SENAI's, Universidade de Brasília, FATEC Sorocaba, Santa Maria, Universidade Estadual

Recreus - o calçado 3D para levar no bolso

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Na terceira e última postagem sobre impressão 3D para calçados, vemos um novo material que te permite imprimir tênis que são tão, mas tão flexíveis, que foram desenhados para serem guardados dobrados nos bolsos, e quando necessários, abertos, feito uma dessas carteiras que viram sacolas de feira. Criado por Ignacio Garcia da empresa espanhola Recreus , o SneakerBot II é feito em um filamento proprietário de 1,75 desenvolvido por eles. Além das propriedades, as cores também foram cuidadosamente escolhidas, criando até cores metálicas. O material é emborrachado e estanque, à prova de água, e sempre recupera o formato original que foi impresso, depois de dobrado e desdobrado. E o melhor, o material é compatível com MakerBot e outras impressoras open-source! Para ler o artigo original, acesse:  http://www.dezeen.com/2014/03/12/3d-printed-shoes-scrunch-up-to-fit-into-pockets/

Calçados 3D - Feetz

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Falando em calçados 3D uma empresa norte-americana revolucionou o mercado calçadista, fugindo das sandálias 3D malucas, e produzindo algo prático e barato, Se você é argentino ou está acompanhando a moda da fabricantes das havaianas no Brasil, você já ouviu falar em Alpagartas, o calçado que é semelhante a uma sapatilha, unissex que tem uma base estrutural e um cabedal, uma cobertura de pano. E é exatamente isso que a Feetz está produzindo, com vantagens! Além de poder customizar a impressão de um calçado para outro, produzindo ao mesmo tempo um artigo barato e de nicho, a chamada customização em massa, o produto é de grande duração e feito em um plástico elástico e durável desenvolvido pela companhia. A Feetz nasceu da criadora Lucy Bard, que desistiu de buscar por um calçado que fosse para ela, elegante, confortável e barato. E não demorou para ela pensar que outros teriam a mesma busca. A empresa foi fundada em 2013. Para conhecer o site da empresa acesse: http://www.feetz.co

O custo da indústria calçadista

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Quais são os maiores custos para a indústria de calçados? Se vocês perguntaram estoque, você quase acertou, o maior problema na indústria é manter um estoque que atenda a todos os potenciais clientes. Principalmente a questão do meio ponto. Se você está numa loja física, isso ainda é possível de se solucionar, provando um número maior ou menor que o seu, até achar um que se acomode bem em seu pé, pois além de tudo, há a variação entre fabricantes, que fazem um 43 nacional virar um 45 importado. Mas e quando a compra é online, como solucionar? Foi pensando nessa questão e no fato da Amazon norte americana estar expandindo seus negócios para vestuário também que a empresa comprou a Shoefitr, fundada em 2010 e avaliada em 1,3 milhão de dólares, uma empresa responsável por realizar scanner de pés e calçados. Claro que a Amazon não é nenhuma aventureira no mercado 3D, de fato, a empresa já oferecem diversas impressoras 3D, materiais, consumíveis, scanners e diversos produtos relaci

Doação da Procer ao Projeto Mão3D

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Impressoras 3D são ferramentas fantásticas pelo que permitem realizar no ramo dos seres humanos, como próteses, ferramentas de auxílio à mobilidade, produzir imagens 2D em figuras 3D e até imprimir em braile diretamente de um arquivo word. Sem querer gastar o jargão, mas, Nunca antes na história da raça humana uma ferramenta trouxe tantos benefícios ao próprio homem, talvez, desde a criação da roda e do fogo, mas eu sou suspeito para falar, afinal, trabalho com isso. Alguns vão dizer que "não é bem assim" e que "tem gente fazendo armas de fogo com impressoras 3D", e é verdade, infelizmente, onde houver o espírito humano, haverá um espírito de porco, mas felizmente, o oposto também é verdade. Prova disso é a doação de 18Kg de PLA feito pelo pessoal da 3DPROCER para a organização Mão3D , para a produção de próteses para crianças necessitadas! Mão3D é uma iniciativa hospedade pela Universidade Federal de São Paulo, parte do grupo de Biomecânica e Forense da UNI

Novidades em softwares de criação 3D

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O CATIA sempre foi tido como uma ferramenta de criação mecânica, em parte pelo seu desenvolvimento e criação ser sido feita pela Dassault Avionics, e em parte por sua larga adoção em empresas como Volkswagen, Audi, Embraer, Ford, FIAT e uma vasta gama de fornecedores desse mercado, para falar o mínimo. Agora, com o crescimento das impressoras 3D, um software competente, fácil de ser operado e que capacite mais e mais designers a atuarem no ramo da impressão 3D se faz necesário e, paradoxalmente, o CATIA é uma solução, pela sua ferramenta CATIA 4 Creative Designers. Essa ferramenta esta munida de funções que permitem a modelagem intuitiva, criativa, como se fosse uma massa de modelar virtual, puxando e esticando, para criar seu próprio objeto 3D. Também em paralelo, existe a ferramenta Imagine & Shape, uma ferramenta que permite desenhar traçados livres, que o software pode aproximar para criar figuras geométrias, ou não. Estas ferramentas combinados permitem ter em mãos um

A jornada da descoberta do novo SmartExtruder+

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Esqueça uma bola de cristal, leitura da palma, ou cartas de tarô. Para ver o que está no horizonte para impressão desktop 3D, considere o passado. Foi o que disse em uma entrevista recente o CEO Jonathan Jaglom a impressão 3D da MakerBot. Prototipagem rápida deixou de ser novo, logo os clientes procuraram por mais e mais sofisticados materiais de impressão 3D e equipamentos com melhores características. Jaglom conclui que estamos em um ponto de inflexão similar hoje: "Como os ganhos de adoção de momentum, designers e engenheiros estão voltando para nós e pedindo mais" Então, o que isso tem a ver com a inteligente Extrusora +? Tudo. Nós não apenas redesenhamos o SmartExtrusora+ com base no desempenho do seu antecessor. Temos colaborado com Stratasys e nos aproveitamos da nossa empresa-mãe, com 25 anos de conhecimento e experiência. Através dessa colaboração e do trabalho árduo de nossos engenheiros, nós lançamos uma extrusora que estabelece um novo marco para a qualidad

OLO 3D - impressora 3D para smartphones

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Que smartphones já são scanners 3D nós já falamos por aqui, o scanner através do aplicativo 123D da Autodesk, que permite realizar scanners por luz branca, através de umas 20 fotos. Mas agora outra empresa oferece outra opção, uma impressora através um adaptador que você monta sobre o celular. Essa impressora usa resina fotossensível para impressão, através da luz da camada que é projetada pela tela do celular. Enviei algumas perguntas para o site, perguntando que tipo de resina que eles utilizam que não requer luz UV, afinal, até onde sei, celulares não produzem luz UV, mas ainda estou aguardando resposta. Seja como for, a impressora é bastante barata, já a resina... É a velha estratégia de vender barato a impressora para ganhar dinheiro nos consumíveis, mas mesmo assim, achei muito boa a ideia. Duas coisas à mais, é melhor ter um segundo celular só para atuar de impressora, já que o processo demora horas, ou fazer isso, enquanto você dorme e deixa o telefone carregando, e essa

MakerBot irá mover sua produção para a China

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A MakerBot anuncia que irá passar sua produção para a China, através de seu parceiro Jabil, que irá gerenciar a produção, mantendo no território norte-americano apenas a criação, desenvolvimento e marketing do produto. A estratégia foi anunciada pela MakerBot como uma forma de reduzir custos e aumentar a competitividade de suas impressoras no meio ao Boom de novos produtores e fabricantes de impressoras 3D que vem crescendo sem parar desde 2013, um boom que ela própria colocou em movimento quando foi fundada e iniciou suas operações em 2009, e que não para de crescer. A empresa à princípio irá manter seu QG no Brooklin, onde comprou sua sede dentro da Tech City, um parque industrial no coração de Nova Iorque. Para os brasileiros, a notícia pode vir a ser boa, visto que a Jabil possui fábricas no país, em Minas Gerais e em Manaus. Se o movimento ocorrer, poderemos vir a ter MakerBots fabricadas no Brasil! Para ver a nota oficial da MakerBot através de seu blog, acesse:  http: