Impressoras 3D na medicina - matéria do Jornal Nacional

 clique para ver a matéria

E nao último sábado à noite o Jornal Nacional dedicou alguns instantes para falar de impressoras 3D, mais particularmente de suas aplicações em um hospital do Rio de Janeiro. Para ver a matéria completa acesse: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2017/04/medicos-usam-impressao-3d-para-planejar-cirurgias-em-hospital-no-rio.html, ou clique na imagem.

Por vezes buscamos vender para hospitais impressoras 3D de última geração, com materiais coloridos, flexíveis, bio-compatíveis, e nos esquecemos que, às vezes, o ótimo é inimigo do bom. Com o alto preço das impressoras ótimas, esses investimentos são por vezes deixados de lado, para o próximo ano, para o próximo ano, e assim por diante.


Através dessa reportagem pudemos ver que às vezes, mesmo uma das mais simples impressoras já é algo impressionante.

Apenas para sumarizar, os usos da impressora 3D em hospitais são imensos, em geral, ficam destinados ao departamento de imagem da própria instituição, pois lá estão gerados os arquivos que irão alimentar a impressora!
Quais arquivos? Graças a um software de desenvolvimento coordenado pelo CTI Renato Ascher, o software Invesalius, hoje podemos converter exames de imagem, do tipo radiografia 3D, Ultrassonografia e ressonância eletromagnética, em arquivos STL para impressão 3D. Esse software, compatível com PC, Mac e Linux, grátis, acabou se tornando um dos padrões internacionais em medicina para tratamento médico e impressão 3D. Para conhecer mas desse software, acesse: http://www.cti.gov.br/invesalius

Uma vez obtido os "arquivos dos pacientes", o que se pode fazer?

A impressão 3D passa a auxiliar em diversas etapas de diversos tratamentos. Para começar, através de um osso, ou má formação impressa, pode-se transmitir exatamente para o paciente o que ele está passando.

Através destas mesmas impressões, podemos desenvolver e planejar ensaios cirúrgicos, descobrir a necessidade de algum instrumento especial, e já produzi-lo também, imaginar guias de furação, localizadores, e já tê-los à mão ou fazê-los sob encomenda.

Se há necessidade de próteses ou órteses, estas podem ser desenvolvidas sob demanda ao indivíduo e já nos materiais corretos, até mesmo bio-compatíveis.

Claro que impressoras mais caras pode ajudar mais, afinal, elas podem reproduzir artérias, músculos, nervos e até mesmo a textura da pele humana. Mas começar, às vezes, já é mais que suficiente! Lembrando que impressoras FFF ou Open-Source, como a MakerBot 2 e 2X, ainda podem ser adaptadas para aplicações e materiais especiais, excedendo o escopo original do projeto:



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Aula 1: Fundamentos do MakerBot Print

Tutorial sobre G-Code - parte 1

Configurando a 3DRise e o Repetier Host