Acelerar o desenvolvimento de produtos - parte 1

Diante do cenário atual do mercado, onde a globalização propõe novos desafios e traz concorrentes de qualquer lugar do mundo para nossa área de atuação, como se fossem nossos próprio vizinhos físicos, e pior, diferentes leis de gestão e encargos aplicados a estes diferentes locais do mundo fazem o impensável eras atrás, trazer objetos gigantescos ou grande quantidade deles, do outro lado do mundo, pode ser mais barato que a aquisição do bem em empresas do nosso mercado. Isto é válido para prensas, objetos injetados, laminados e todos os frutos do trabalho da indústria de base, incluindo a própria indústria de base.

Como o câmbio na legislação é árdua e o mercado não pode esperar, como fazer como competir com empresas que trabalham com salários e encargos inferiores ao de nosso país? Como proceder para vender num mercado mundial, cuja a busca maior é o preço, o menor custo, num país famoso por ter as maiores cargas tributárias do mundo? A solução para isso existe, mas requer empenho e criatividade. Godin¹ publicou em seu livro o conceito da soft-innovation, do inglês em tradução literal, traduções leves; são conceitos, serviços, valores agregados que criem diferencial e fomentem o boca a boca dos consumidores, de forma que se tornem commodities em vantagens percebidas.

 

Através deste artigo, será abordado o conceito destas inovações leves, algumas ferramentas de auxílio à criatividade e, por fim, alguns casos de sucesso ao redor do mundo, em diversos ramos, que conseguiram criar distinção e exercer valores maiores de mercado e mesmo assim, tornarem-se líderes.  Após este conceito, serão abordadas algumas ferramentas de organização pessoal, que podem ser estendidas à indústria. O objetivo é mostrar o que é ser organizado, gatilhos que acionam a criatividade e por que é necessário ser organizado para ser criativo.
 
Os livros de suporte deste artigo serão “A vaca Roxa”, de Seth Godin, que aborda o conceito da inovação leve, Mark McGuinness com o livro eletrônico “Time Management for Creative People”, onde os conceitos de gatilhos de criatividade e a necessidade da organização são muito bem explandos e, por fim, Mark Baxter, com o livro “Projetos de Produto”, que aborda ferramentas práticas e do dia a dia para repensar a rotina e extrair resultados melhores através de pequenas alterações nestas rotinas.

Complementa a literatura, os artigos de Clemente Nóbrega para o site da revista “Época Negócios”, chamado “Inove ou Morra” com cases de empresas que ousaram mudar e adicionar valor aos seus produtos e o excelente livro, hoje aparentemente fora de catálogo, “Um toque na Cuca”.

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