Editorial: E isso serve para que?

Com todo o meu estudo, que é incompleto em quase todos os campos, acabei me tornando um tipo até que comum de engenheiro, a despeito da minha formação, o engenheiro de power-point.

Um espécime estranho, que é capaz de analisar e provar qualquer coisa, desde que se demonstrado por slides. Melhor ainda, quando certa informação for difícil ou duvidosa, se houver outro slide, de outra pessoa, um gringo de preferência, aí é todo embasamento que alguém pode precisar.

Como engenheiro de aplicações ando munido de 200 a 300 powerpoints, mesmo número em PDFs, sobre propriedades dos materiais, usos das impressoras, e vídeos, de todas as formas.

Quando alguém me pergunta algo, quero ter o dado exato, na hora certa, para mostrar meu embasamento.

Basicamente, com os slides certos, num palco certo, sou capaz de negar a gravidade. De dizer que o sol sim, roda ao redor da Terra, ou dizer o contrário, discutir se o inferno é endo/exotérmico, ou falar de impressão 3D.

Apesar das piadas, devo dizer que aprendi mesmo, muito, através desses slides e PDFs, coisas que de fato eu vi na faculdade, mas que ao explicar aos não iniciados, eu compreendida, finalmente, o seu significado.

Aprendi sobre plásticos, e suas propriedades, sobre resinas, que não conhecia, e processos que jamais sonharia conhecer para fabricação.


E por tudo isso, sou grato, a todos e a cada um de vocês leitores, colegas e amigos. Muito obrigado!

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